quinta-feira, janeiro 31, 2013

Aos poucos, volta a velha saudade.

Sinto a angústia, mais uma vez, por perceber que se aproxima a hora de novamente dizer "até logo", sem saber, ao certo, quando será esse "logo". Tudo seria mais fácil se não houvesse distância, se não existisse a saudade, se nós não fossemos tão frágeis diante da vida. As coisas seriam mais simples se tivessemos evitado, mas não evitamos, insistimos e, então, agora, estamos nas mãos do destino. No meio do caminho, aparecerão todos os obstáculos e, talvez, eles sejam o necessário para nos fortalecermos ou não. De repente, daqui três meses, estaremos olhando um no olho do outro e rindo de todos os impasses superados ou, daqui três anos, encontraremo-nos, mas sem aquela história de coração bater mais forte, de nervosismo, quem sabe, seremos apenas amigos como fomos por muito tempo. Não se sabe o que virá e é isso o que angustia. Estamos perdidos nessa imensidão chamada mundo e, talvez, veremo-nos num desses encontros casuais que a vida proporciona ou, quem sabe, num local, com hora marcada, para colocarmos fim nessa espera. Já sinto uma saudade antecipada.

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