domingo, junho 17, 2012

Confissões, tic tac tic tac

Hoje, eu precisava escrever. Sobre qualquer coisa. Ultimamente, as palavras têm sido meu saco de pancada, por que admito: tenho medo de falar com os outros e, então, escutar conselhos errados, suposições falsas, enfim, estou sendo, talvez, egoísta nos últimos dias. Porém, se cheguei a esse estágio, a culpa também é do mundo, que não perdoa tombos e oprime até o último instante.
Tenho encontrado em Deus e em minha família a fortaleza. É claro que, em todos os meios, há problemas. Eu sei disso, talvez, mais do que ninguém, porque, apesar de não ter vivido a tristeza de ser pobre e não ter o que comer, já vivi o medo de não saber o que virá amanhã e ficar de mãos atadas. Isso não é um problema! É um problemão! Pode causar dor, sofrimento, incertezas e, ainda, perca de tempo. Hoje em dia, a última coisa que se deve fazer é perder nosso precioso tempo com coisas que não darão certo, mas o ser humano, em sua maioria (não generalizo, pois alguém pode se ofender), é burro. Sim, somos mais burros que o próprios burros (animais). Às vezes, não pensamos, travamos nossa capacidade de raciocínio e tomamos decisões precipitadas, sem olhar para trás e sem enxergar as possibilidades do futuro. Esse é o princípio da incerteza: não saber o que fazer, mas continuar fazendo!
De repente, podemos até nos sentir perdidos em um mundo distante, sem fundamento, mas a não certeza continua. Que tal se parassemos? O tempo, o relógio, tudo parado, mas o pensamento a mil. Por favor, acho que precisariamos de um dia assim, só para pensar. Quem sabe, a violência chegaria ao fim, as famílias seriam mais estruturadas no amor, as amizades seriam eternas e os relacionamentos, mais verdadeiros e concretos.
Estou cansando, cansando, cansando, mas não posso tentar mudar as pessoas, alterar sua genética, o meio em que vivem e seus instintos. Isso é a vida! E ninguém é capaz de mudá-la, a não ser que comece por si mesmo, do menor para o maior. Tenho percebido que as coisas não dão certa se não forem cara a cara, olho no olho, tenho entendido que a distância é pior que a saudade. A saudade é um sentimento bom, a distância o transforma em ruim, quando traz confusões.
E aqui estou eu, neste universo de incertezas, de passa tempo, tic tac tic tac tic tac tic tac, eis a música que nos embala diarimente.

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