domingo, agosto 26, 2012

"Feliz, confusa...Estou humana, afinal, eu sou humana"

Tenho percebido mudanças nos últimos dias, não sei se partem de mim ou dos outros. Sinto um conjunto de contradições: felicidade e angústia, incerteza e poder de decisão. É difícil abandonar algo que, até então, era um vício, insubstituível, mas sabe quando falta motivação? Sabe quando parece que mais ninguém quer? Ninguém está com o desejo de fazer algo diferente ao invés de viver as infantilidades e pequenos pensamentos de uma criança  inocente.
Acredito que não tenho tempo e paciência para tentar fazer com que as pessoas acordem e percebam que o mundo não é um "mar de rosas", mas sim, uma imensidão de espinhos e, além disso, que apenas os fortes, os mais corajosos, os que suportam o peso até o fim alcançam o paraíso.
Estou cada vez mais certa de que só depende de mim. Ninguém fará por mim, ninguém me substituirá quando eu precisar batalhar e, muito menos, quando eu puder desfrutar o sucesso. Estou ciente de que tudo é possível e quanto menos tempo se tem, mais se faz. Estou feliz. Estou confusa. Estou humana, afinal, eu sou humana.

sábado, agosto 18, 2012

Vagas palavras

De repente, bate uma incerteza, um medo de perder o que mais amo e a insuportável sensação de que já estou perdendo um sentimento, que demorou para ser construído. Há inúmeras pessoas no mundo, muita gente mesmo. Não sou a melhor, talvez, odiaria a mim mesma se fosse. Já passei por essa fase de "fim dos tempos" e, então, sinto-me perdida, como se o chão fosse tirado de mim. Sinto-me flutuando, não sei se por contente ou por estar fora de mim. (Escrito dia 17 de agosto de 2012. OBS: Gosto de registrar datas, porque hoje não estou com as mesmas sensações e pensamentos de ontem.)

quinta-feira, agosto 16, 2012

Eu, os outros e o tempo

Dias muitos corridos, dias cheios de compromissos, mas é assim que eu gosto e, como sempre digo, "enquanto eu aguentar, continuo em frente, porque quando não der mais, stop por aqui".
Sabem me explicar essa loucura no tempo? Estamos em pleno agosto e as pessoas andam de chinelinho, blusas de mangas curtas. As previsões do tempo, raras vezes, acertam para valer.
Se alguém está se perguntando sobre meu estado de espírito, se alguém quer saber como estou, lá vai a resposta: Estou muito bem, colhendo os frutos do que plantei até aqui e comprando sementes para plantar, só estou esperando a chuva, mas ela vem, ah, vem, sim. Não me preocupo com alguns obstáculos, eles até me fazem bem, não me preocupo com quem se distanciou, não é mais meu amigo. Que sejam felizes, que façam os outros felizes e, se for para me invejarem, que se distanciem o quanto puderem.
Estou com uma alegria muito profunda, uma calma, uma leveza. Há pessoas que surgem em nossas vidas, simplesmente, com o dever de nos fazerem bem, nos fazerem sorrir, nos fazerem felizes, independente do lugar onde estejam, independente do tempo que estão ao nosso lado.
Que, amanhã, eu, você, nós tenhamos um dia encantador, de paz, de felicidade. 

domingo, agosto 12, 2012

Uma melhor filha para o melhor Pai!

A família é a base de tudo, é sinônimo de fortaleza, é amparo, é amor. Família de verdade é pai, mãe e filhos; é necessária essa composição para que as coisas aconteçam com sucesso. No entanto, as pessoas parecem não dar valor, em pleno século XXI, para o que deveria ser peça indispensável na vida humana: a instituição familiar. A decadência, que presenciamos em muitas casas, com relação ao respeito e ao amor, é o que causa jovens drogados, idosos abandonados, adultos frustrados. 
A presença de um pai na vida de uma criança é tão importante quanto a presença da mãe. Nenhum substitui o outro. Cada um tem seu instinto de pai, instinto de mãe, os quais são essenciais para o desenvolvimento de um filho, que, no futuro, terá orgulho de seus pais e dos momentos que passou junto à família.
Uma das grandes dificuldades encontradas hoje é a falta de tempo, onde pai e mãe pensam que bens materiais de grandes valores poderão suprir a carência de uma criança, que passa, praticamente, o dia inteiro convivendo com estranhos e não tem o carinho, o abraço e o afeto dos pais para si.  No entanto, o problema começa nos casamentos mal planejados, no desejo de ser feliz no presente, sem pensar, o mínimo que seja, no futuro. O problema mesmo começa na adolescência mal vivida, nos valores perdidos desde a infância, enfim, o problema está em constante ciclo e, se hoje, encontramos pessoas tristes e infelizes, daqui dez anos, teremos uma sociedade depressiva, uma sociedade mais depressiva do que humana, na verdade.

Neste domingo, comemoramos mais um Dia dos Pais, data importante, onde a maioria dos filhos tem como principal preocupação a compra de um belo presente para seu Velho amigo, porém o Dia dos Pais não pode ser o único dia em que abraçamos o pai, não pode ser o único dia em que olhamos para ele e perguntamos se está tudo bem.
 Com o tempo, aprendemos que é bom ter alguém que se preocupa e que demonstra essa preocupação conosco, com o tempo, passamos a ser os pais e nossos pais, os filhos. Durante esse tempo, no entanto, a vida apresenta oportunidades ímpares para fracassarmos e decepcionarmos aqueles que estão conosco desde o primeiro suspiro e o melhor presente para um pai é ver o filho feliz, é ver um filho capaz de conquistar seu espaço no mundo e dar continuidade a sua história sem abandonar suas raízes, sem esquecer de onde veio.
Neste Dia dos pais, quero apenas reforçar laços de amizade, quero ser uma melhor filha daqui para frente e quero continuar tendo o Melhor Pai!

terça-feira, agosto 07, 2012

O futuro que construímos

Às vezes, sinto-me fora do mundo, estressada, "com os pés no ar", por me preocupar tanto com o ser humano, com o futuro de nossa espécie. Estamos perdidos, essa é a verdade. Não soubemos, na maioria dos casos, onde estamos, o que queremos e o que faremos e as consequências estão aí. A cada dia, uma nova surpresa, uma nova tristeza, tragédias, pouca felicidade, pouca felicidade mesmo. 
Quando penso naqueles que cresceram a meu lado, aqueles que eu vi brincarem, descobrirem o mundo e, então, percebo que não estão bem e, principalmente, que estão distantes de mim, dá um aperto no peito, uma vontade de voltar atrás e viver tudo de novo para sempre. Um desejo de ser criança eternamente, porque, mesmo que digam que o espírito da infância permanece até a velhice quando se quer, tenho visto que não é bem assim, venho percebendo que mergulhamos num rio de problemas, onde a ganância é a que se sobrepõem. 
Sinto medo do que verei daqui uns anos. Penso no futuro e vejo crianças, adultos e idosos infelizes, perdidos, colocando as oportunidade de serem e fazerem os outros felizes no lixo, ou melhor, se for no lixo, tudo bem. Pior será se for no chão, nas calçadas, nos ambientes em que caminhamos e, assim, conviveríamos com as lembranças de um tempo que foi bom, mas não volta mais, todos os dias. Assim, virá o arrependimento, se é que já não está chegando, diante de tamanho descaso com a vida, com o amor, descaso com o ser humano.

domingo, agosto 05, 2012

Conto: Rancor em sonho

Nunca fui de desejar mal a alguém, mas confesso que quando alguém me magoa profundamente, chego a sonhar com a pessoa, na verdade, tenho pesadelos e saio fora de mim. Tenho medo! Não gosto de alimentar sentimentos de raiva, desamor, mas, às vezes, a situação é tão triste que, até em meu sono, a pessoa aparece para incomodar.
Foi ontem à noite, quando deitei, estava muito tranquila, mas as coisas não estavam tão "normais". Para começar, eu sentia um aperto no peito e uma vontade louca de chorar, mas não dei muita atenção àquele sentimento e consegui pegar no sono. Dormi muito bem até às 2h, quando acordei com sede. Levantei, tomei água e voltei para a cama. Tentei dormir e o sono não vinha.
Eu não queria pensar em quem não me fez bem, queria esquecer, afinal, a justiça de Deus é a que tem maior valor. Depois de mais de meia hora, consegui dormir novamente, porém tive sonhos esquisitos. Parecia que eu não era eu. Meu sentimento de rancor era tão grande que puxei os cabelos de alguém com tamanha força capaz de arrancar muitos fios. Eu não tinha pena, eu apenas queria mostrar que minha força era maior. Foi terrível. De repente, uma terceira pessoa apareceu e disse que eu estava certa, que eu deveria continuar agredindo o outro. Porém, acordei suando frio, assustada e com o coração na boca, praticamente.  Senti muito medo. Já era manhã, mais ou menos, 6h e 30min.
Resolvi levantar e me arrumar para ir à faculdade. Durante toda a manhã, aquele pesadelo não saiu de minha mente. Eu não entendia o porquê de tanta agressividade. Procurei alguns amigos à tarde, conversei, desabafei e, depois, esqueci. 
Libertei-me do sentimento ruim que me acompanhava e, assim, consegui ter paz, porém antes de dormir, não exito em rezar e pedir a Deus que não me deixe sozinha.

sábado, agosto 04, 2012

Idas & Vindas

Boa Tarde! Mais um dia de verão na Terra dos Poetas, sábado de sol e vento norte. Tenho a sensação de estar no mês de novembro, dezembro, porém a situação preocupa, visto que a água não aguenta por muito tempo.






 Hoje, às 18h 30min, tem teatro na URI Santiago.
Importante participar e prestigiar, afinal, a cultura é a porta de entrada para uma cidade realmente educadora.









Amanhã, o Interact e Rotaract Club Terra dos Poetas realizam risoto beneficente, na Capela São Jorge - Bairro Vila Nova. O valor do cartão é R$ 3,00. Ambos os clubs, conhecidos pela realização de ações sociais, precisam do apoio da comunidade santiaguense para continuarem desenvolvendo esse bonito trabalho. Informações: (55) 99573405.
Peço desculpa aos leitores, por minha ausência, porém, por ter começado a trabalhar em alguns dias da semana e por estar na reta final do 3º ano, etapa decisiva de minha vida, preciso dedicar-me ao que  fará toda a diferença amanhã.
No mais, tudo tranquilo. Tomei algumas decisões nos últimos dias, como diz Caio Fernando Abreu, mais ou menos, "Estou me desfazendo de tudo o que não faz bem". Não que não façam bem, mas há coisas que não são viáveis para o atual momento.
"Bora" pro trabalho, então. Boa tarde a todos! Estou com vontade de escrever, apesar do tempo ser curto, de repente, hoje à noite, escrevo algo.