Acredito que ninguém, pelo menos nos últimos cinquenta anos, na Terra dos Poetas, tenha vivido momentos de tamanha angústia por causa da fúria da natureza. Eu, que, na maioria das vezes, não me assusto com o tempo, na noite de ontem, por volta das 23hrs, acordei, realmente, sem saber o que estava acontecendo.
Fui ao encontro de meus pais, os quais estavam na sala, apavorados e ali fiquei a andar de um lado para outro, pois não havia o que fazer, se não esperar e rezar! Graças a Deus, ainda não ouvi nenhuma notícia que fale a respeito de vítimas, enfim, apesar de terem sido momentos horríveis, estamos todos bem.
Embora a fé não deixasse que eu ficasse desesperada durante aproximadamente 10 minutos, confesso que fiquei muito assustada ao ver a quantidade de pedras que "bordava" o chão e até mesmo, a área que dá acesso a minha casa. Na escada, aconteceu o mesmo:
Uma mistura de pedras de gelo com folhas traziam a sensação de destruição.
Cada uma dessas pedras representa uma nova indústria construída, uma árvore derrubada, a liberação de gases poluintes, a poluição de rios, ou seja, a ação humana no ambiente natural, o qual deveria ser preservado. Ao invés de nos preocuparmos com o que acontecerá em 2012, deveríamos fazer algo para que o "Fim do Mundo" não chegasse, pois, com o tempo, a situação tende a se agravar. Na verdade, a natureza cansou de privilegiar quem tanto a destrói.
Segundo noticiado pela RBS, Santiago decretará situação de emergência.
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