Mais um mês chega a seu fim. Posso afirmar que, apesar de muitos objetivos não terem sido vencidos, estou contente e muito feliz. Junho vem aí e promete! Novas responsabilidades, sonhos e aspirações. Sinto-me muito forte, principalmente, porque os que me rodeiam são fortes, persistentes e querem o melhor, não só para mim, mas para o mundo.
Confesso que estou um tanto quanto confusa. É difícil entender tantas idas e vindas, tantos giros, tantos desentendimentos que não aconteceram e tantos sentimentos que parecem ir acabando com o tempo. Sentimentos estes que pareciam muito verdadeiros, a ponto de durar uma vida inteira. Não admito um fim para coisas concretas e, por isso, mais uma vez, caio na redundância de que o tempo é um dos meus maiores inimigos.
Estou feliz, mas não entendo como. Tenho medo de que essa felicidade seja passageira, de mentira, entende? No entanto, queria que ela durasse e aumentasse, com o passar dos dias. Queria recuperar tudo o que perdi nos últimos tempos e fortalecer os laços, que já estão seguros. Loucura, correria, dedicação? Não sei o que é. Sei que me faz bem, só tenho medo que isso passe e não volte mais. Tenho medo que se vá com o minuano, o qual logo, logo, estará por aqui.
Tanta coisa mudou de lá pra cá. Tantas pessoas chegaram, tantas pessoas se foram. Isso me preocupa, quem sabe, até angustie e não encontro um caminho para desvendar esse mistério. Talvez, o tempo, meu inimigo, se torne meu amigo, e possa explicar o porquê de tantas vindas e idas.
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