Lembro-me da primeira vez em que saí à noite. Quando voltei, ela estava acordada, veio conversar comigo, ver se eu estava bem e não encarei isso como um ato de desconfiança, mas sim, de amor. Lembro-me de uma das apresentações na escola em homenagem a ela, cantamos "(...)Acho que no dia que você nasceu, os anjos foram ver o rosto seu, por isso, você é tão linda. Primeiro beijo que você me deu, parece que foi um sonho meu, tanto tempo e eu gosto dele ainda, só porque um pedacinho do seu coração é meu, é meu, é meu (...)". Lembro, também dos medos que terminaram, da mão carinhosa que arrumava meu cabelo e já trocou minhas fraldas. Lembro de quando ela me viu chorando e veio, então, saber o que era, tentar resolver. Lembro das soluções rápidas, encontradas em meio ao sufoco e da correria, que seria muito maior se ela não preparasse o almoço, café e janta.
O tempo passou. Eu cresci. As coisas mudaram, as responsabilidades e as incertezas me acompanham ainda mais, porém ela está mais presente do que nunca, apoiando, preocupada, cansada, mas do meu lado, como parceira, como amiga, como mãe! É por isso que agradeço a Deus por ela, pelo amor que lhe foi dado, por Deus ter a incumbido de cuidar de mim, ter dado a ela o dom de amar mesmo eu errando e tropeçando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário