quinta-feira, abril 26, 2012

Enquanto valer a pena, vivamos!

A gente é criança, então, sempre será assim. As coisas não mudarão. Os amigos estarão sempre ao nosso lado. Família é família, nunca se dissolve. Nunca haverá dificuldades, os sonhos serão reais e as brincadeiras não precisam acabar.
Nós somos adolescentes e o português tem de ser o mais correto. Vestibular, passar de ano no colégio, festas de 15 anos, despedidas e o que foi a infância? Uma mentira? Uma perfeita ilusão? Foi uma fase, que passou. É preciso aprender a dizer tchau, talvez, adeus e entender essa história de morte, de leis, ética e moral, teoremas, fórmulas química, físicas e decidir. Cá entre nós, as decisões são as mais difíceis, porque, antes de mais nada, é preciso se entender e isso só os mais geniais conseguem. Eu não me entendo. Conheço-me, mas não sei o porquê de eu gostar de chocolate, saber escrever, amar português, literatura e redação e não ser a melhor em matemática. Não sei porque, às vezes, fico irritada, estressada com coisas inúteis. "Tá" vendo? Eu me conheço, mas não me entendo!
Agora, temos uma profissão, colegas no emprego, um chefe. Quem sabe, temos de comandar uma empresa, somos o "cabeça", o responsável. Ah, e se tudo der errado, não adianta tentar escolher outro caminho. É tarde! Alguns tem uma família para sustentar ou simplesmente, para dividir momentos ou para os dois: para compartilhar alegrias e tristezas e para dividir contas. Aí, tudo o que já foi vivido volta, mas em outros corpos, outras pessoas passam pela mesma coisa que nós passamos na infância, na adolescência. Cuidado: se tentarmos viver junto com elas, nos chamaram de babacas, velhos. Tudo tem limite! O tempo passou. Está na hora de aproveitar: há vontade, há independência, há dinheiro, mas os minutos, os segundos são poucos...faltam horas! Parece que o relógio passa mais rápido ainda!
Chega a fase do descanso, de aproveitar a vida, mas se, na escola, nossa postura não foi a mais correta(refiro-me à coluna) vivemos essa fase dentro de consultórios, clínicas, prédios de uma altura imensa. E o tempo? Ah, esse passa devagar, porque esperar para ser atendido por um médico é normal em nosso país, então, vivemos a última etapa da vida, olhando revistas, assistindo televisão e conversando com pessoas semelhantes a nós. E é nessas conversas que saberemos se valeu a pena ou não: se tivermos experiências, histórias engraçadas ou tristes, se nossos filhos forem vitoriosos e nossos netos nos amarem, pode ter a certeza de que fizemos história e esta ficará para sempre!

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