Um dia, escrevi que quanto mais eu vivo, mais eu quero viver. No entanto, assim como todo o ser humano, há dias em que não acordo bem e tenho vontade de fugir não sei para onde, mas sinto-me cansada dessa rotina de estudos e desilusões para todos os lados. Foi pensando em sumir que eu decidi mudar. Sabe aquelas mudanças em que você se sente renovada, mas o mundo não enxerga que você não é mais a mesma? Pois bem, mudei assim!
Não cortei o cabelo, se quer pintei, não mudei, radicalmente, a cor do esmalte, não me tornei arrogante e muito menos, simpática ao extremo. Eu, simplesmente, abri a gaveta do coração e abandonei nas folhas do meu diário aquilo que deixou de fazer sentido. Larguei de mão todos os sonhos que não deram certo. Confesso que o MSN não é mais algo insubstituível e que, além disso, quando se olha no olho da pessoa, a transmissão de pensamento é mais intensa. Eu pensava que havia crescido o suficiente para entender e saber encarar estas mudanças, mas agora...agora sim, sinto firmeza em minhas atitudes. Aprendi que nem tudo que parece é e, portanto, algo que ontem era essencial para minha felicidade, hoje, está guardado na gaveta de coisas velhas. Não escuto mais as músicas que, um dia, escolhi como melhores, não acredito em contos de fadas e estou buscando inovações a cada dia. Cheguei à conclusão de que não existe uma receita exata, mas sim, sonhos e idealizações a serem concluídas.
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