Por mais incrível que pareça, hoje, acordei com a conversa de meus pais a respeito da tragédia, ocorrida nessa madrugada, em Santiago. Realmente, não sei para qual rumo caminhamos. Onde está, em meio a tudo isso, a chamada instituição familiar? A sociedade precisa, urgentemente, acordar para a realidade e o mais importante: agir.
É humanamente impossível estudar, idealizar um futuro e buscar a realização dos sonhos diante de tamanha violência e falta de amor entre os seres humanos. A vida, atualmente, parece não ter valor. As pessoas sentem-se donas umas das outras, como se um homem ou uma mulher fossem um objeto, o qual pode ser descartado. Isso é assustador, mais do que qualquer filme de terror, por mais horrorizante que seja este.
Estamos tão envolvidos pelo desejo de preservar o meio ambiente, que, muitas vezes, esquecemos das relações humanas. Chegará o dia em que não será a fúria da natureza que destruirá a espécie humana e sim a fúria dos próprios homens, que lutarão, constantemente uns contra os outros, até que o ser humano seja extinto, tal como um animal.
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