Basta ligarmos a televisão ou acessarmos sites de notícias para percebermos que a situação atual é o verdadeiro caos. O que leva um cidadão a chegar a sua antiga escola atirando em seres inocentes? O que leva uma pessoa a se achar no direito de por um fim nos sonhos de crianças? Respondo minhas próprias dúvidas com uma correção às perguntas: Uma pessoa jamais faria isso, nem se quer, um animal seria capaz de causar tamanha tristeza.
Não podemos mais viver de forma tranqüila. Uma semana é o terremoto no Japão, na outra, uma chacina no Rio de Janeiro.
Uma escola como local do crime, que resultou, até agora, em treze mortes (incluindo o criminoso) e um desespero sem fim. Amigos surpreendidos pela perda de pessoas queridas, pais com um vazio eterno no peito e uma escola, marcada pela falta de amor na vida de uma criatura, a qual não tem domínio, nem se quer, sobre seus atos e procura descontar nos outros as conseqüências por ter sido infeliz.
Não se pode dizer que tal acontecimento tem como causa principal a falta de uma educação de qualidade, porque países como China e EUA vivenciaram momentos semelhantes, se não, piores, e apontam como causa principal o acesso fácil às armas de fogo.
A realidade é esta e está nas mãos de cada um a mudança. O começo deve ser pela educação, sem esquecer os tratamentos psicológicos e o combate ao bullyng, que sem dúvidas, é o que transforma jovens normais em pessoas agressivas e com caráter vingativo.
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