domingo, julho 22, 2012

Carta [2]

Gostaria de dizer que, apesar de o Dia do Amigo ter passado e eu não ter lhe dito nada, lembrei de você e eu senti, sexta-feira, que precisava escrever algo. Algo que pudesse demonstrar como é bom te ver sorrindo e saber os motivos, algo que demonstrasse o quão boa é tua companhia e como eu sinto-me feliz por tê-la ao meu lado, como amiga, irmã.
Pensei muito nas seguinte palavras: "Só peço que nunca esqueça meu aniversário e o Dia do Amigo." Palavras suas que fizeram parte de uma enorme carta, a qual me fez chorar, me fez refletir sobre tudo o que já passamos juntas e, então, entendi que não é qualquer coisa, qualquer tempo vago o responsável pelo fim de uma amizade. Amigos só deixam de ser amigos quando não fazem mais bem uns aos outros e, por enquanto, isso, para nós, não é problema.
Ontem, antes de sairmos, eu estava pensando em minha vida e percebi que "ploft": a infância passou. Daqui um ano, não sei onde estarei, não sei se terei tempo para escrever, não sei se estarei longe ou muito perto de ti, mas peço a Deus, nosso "Patrão Eterno", que não deixe que nos espalhemos por esse mundo sem porteiras a ponto de não nos encontrarmos mais.
As coisas mudaram muito até aqui e, com certeza, mudarão muito mais amanhã, mas eu espero que todos os dias 26 de junho e 20 de julho, pelo menos, eu possa te encontrar e te dar um abraço bem apertado. Que assim, nossa amizade permaneça ao longo do tempo como uma fortaleza, como uma fonte de esperança.

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