sábado, dezembro 17, 2011

(...) quando vem a saudade (...)

É estranho ter de encarar essa distância agora, mas já era certo que isso aconteceria. Não sei porque há pessoas que chegam, vivem ao nosso lado, se vão e, então, tudo acaba, enquanto outras marcam e essas marcas são tão significativas que, quando vem a saudade, parece que é o fim e só depois de um tempo, surge a esperança mesclada com um sentimento de motivação. Então, a vida continua e, quando menos se espera, se tem um reencontro, um abraço, um beijo, que parecem mágica, sabe? Mágica porque acabam com o vazio, com o medo, a incerteza e, principalmente, com a saudade em segundos. É assim que acontece com aqueles que pensam ter desperdiçado tempo, pois, na verdade, o tempo é curto, mas cada um tem o essencial para ser feliz e fazer uma pessoa feliz. Não tem graça sorrir sem que seja por alguém ou, melhor, sorrir para alguém. A felicidade não é sinônimo de egoísmo, mas sim de companheirismo, de amizade, de amor. Veja só: tanta coisa acontece, o mundo dá tantas voltas e, bem no fim, conquistamos o que queremos, simplesmente, porque somos impacientes, porque cobramos da vida e, se quer, sabemos o que almejamos. Só é feliz quem não desiste fácil, quem vai atrás, quem percorre mais de mil quilômetros, seja lá como for, para ver alguém; só é feliz quem arrisca, ultrapassa as regras para reencontrar pessoas especiais.

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